A boa fase do atacante Ronaldo no Corinthians tem fascinado a torcida alvinegra. E o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dos fãs mais ilustres do clube do Parque São Jorge, quer ver agora o "fofão" voltar ao comando de ataque da seleção brasileira, atualmente comandada por Dunga.De acordo com Lula, Ronaldo é um "gordinho" que está literalmente "comendo a bola", destruindo defesas adversárias e já merece voltar a vestir a famosa camisa amarela. As declarações, dadas nesta terça-feira, corroboram a opinião do ex-jogador Romário, que também quer Ronaldo na seleção.
"O fofão está comendo a bola. A recuperação dele nos alegra, por sua perseverança. Admiro as pessoas que não desistem nunca. Tem gente que diante de uma gripe fica deitada, e o Ronaldo está colhendo o que plantou", afirmou o presidente brasileiro.
No último domingo, o atacante corintiano marcou dois gols na vitória por 3 a 1 sobre o Santos, pela primeira partida da final do Campeonato Paulista, ampliando ainda mais a vantagem do time do técnico Mano Menezes. Destaque maior somente seu segundo gol no jogo, um belo tento de cobertura.
"Da forma que ele está jogando, teremos que resolver quem será o reserva dele na seleção. O problema é que logo, logo o Dunga terá que convocar o Ronaldo e vamos perder nosso atacante. Mas seria extraordinário se ele retornasse mesmo para a seleção", completou Lula.
Essa não é a primeira vez que o presidente é questionado sobre o atacante corintiano. Quando a crise econômica internacional atingiu o Brasil de forma mais dura e Ronaldo já começava a se destacar, ainda que fora de forma, Lula disparou: "Contra a crise, Ronaldo".
Em 2006, antes da Copa do Mundo da Alemanha, o jogador e o político chegaram a se estranhar devido ao peso exagerado do jogador durante a preparação para o torneio. Na época, Lula perguntou ao técnico Carlos Alberto Parreira se Ronaldo estava gordo. O próprio atacante respondeu depois: "Todo mundo diz que o presidente bebe muito. Deve ser mentira que estou gordo, assim como deve ser mentira que ele bebe tanto", afirmou.
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